segunda-feira, 16 de maio de 2011

Experiência radical

Desta vez não houve saltos de parapente, apesar do entusiasmo que uma tal perspectiva produziu em alguns elementos do grupo. Eu não era um desses elementos. Para mim, o “voo” é outro. É um voo em que os pés não se distanciam do chão e em que a adrenalina não se espraia pelas veias. E, ainda assim, eu voo. Os meus olhos são uma asa colorida, lançada sobre o abismo, planando por sobre a majestade da serra, ganhando ou perdendo altitude por imperativo da vontade. E quem disse que esta não é uma experiência, também ela, radical? :-)


Serra do Larouco, Montalegre

16 comentários:

  1. O interessante é aprender a voar, não o voo em si!
    Beijinhos.

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  2. Não havia vento, SARA ?


    Óptimas perspectivas !
    Ontem estava em Moledo um AZUL PURO !
    Parecia polarizado !!!
    Mas não aproveitei.
    Faltou-me o cenário principal.


    Um beijo.

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  3. Obrigada, João. Sim, havia muito vento e em determinada altura foi mesmo necessário protegermo-nos um pouco. Mas as cores estavam soberbas!
    Beijinho.

    C. e Elena: um grande obrigada e um beijinho também para aí!

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  4. Ai Sara, como eu gosto desses voos...daqueles em que a tua mente leva muito além do espaço fisico onde estás...em que as asas são a tua imaginação! E olha que não tenho a certeza se não terás uma dosagem de adrenalina bem suficiente!!!! Dependendo do voo...lolol
    bjs
    P.S: as fotos estão magnificas, como sempre.

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  5. Montalegre e a serra valem sempre a pena. Quem disse q não há adrenalina em subir ao cume de uma montanha e deixar-se extaziar pelo TODO ???

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  6. As fotografias são lindas. Gostava de também voar por aí! Bj!

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  7. Sempre pensei fazer parapente e ainda não perdi a esperança!
    Gostei das nuances bonitas do teu texto.
    Ahhh... e as fotos!!
    Apetecia estar ali!

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  8. Radical e aconselhável. Segura e criativa. E generosa também, porque capaz de se partilhar :)

    Obrigada por mais esta partilha de riquezas intrínsecas e geográficas.

    Beijinho grande!

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  9. Como com tudo aquilo que tem que ver com o voar: até o mesmo Ícaro. As leis da aerodinâmica assim o dizem, é um desafio da física.

    Que cores! Que tons! Linda esta asa tua...
    Bonitas imagens, de belas terras, que deram excelentes fotografias. Nelas vejo o bom gosto por essa arte. Têm estilo!

    Um grande abraço e a minha admiração

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  10. É sim, Sara! Só quem não sabe "voar po dentro" não entende isso!
    Que maravilha estava a serra, que bem que a "prendeste" para nós:))))

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  11. O meu tipo de voo acaba por ser também este. Aparentemente sem a brilhantina nem a adrenalina do verdadeiro mas, sem dúvida alguma, muito mais arriscado:

    - não só o para-quedas, o arnês, o local, as condições climatéricas (entre tudo o resto)tem que ser "construídos" integralmente por nós como, igualmente (imagine-se), o céu em si.

    E das duas uma: ou a coisa corre bem e vivamos assim felizes para sempre ou a queda é, no mínimo, igualmente lesiva, senão mortal.

    E tudo isto não passa de um grande saco de tretas, comparadas que sejam com a maravilha que as fotos nos mostram!

    Digo eu (mas deve ser bruxedo porque desta vez não fui consultar o Padre Fontes ...)


    Abraço do tamanho do Larouco (e desejo de boa continuação desses grandes saltos ...)

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  12. Claro que é.

    Eu também sou dessa opinião:
    Fazer apenas o que realmente dá prazer e conhecer muito bem os limites da audácia e da angústia de um passo maior que a perna.

    Bjs, Sara

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  13. Voos, Sara, só aqueles com os pés bem assentes no chão. Os outros...nem pensar. Bem...de avião não me importo nada; é sinal de que vou viajar e conhecer novos lugares. Adorei as fotos . Temos lugares lindos no nosso Portugal. Um beijinho e até breve
    Emília

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  14. As tuas palavras sublimam a paisagem!;)
    Que estava tudo lindo, isso estava!! A natureza no seu melhor!!
    E o teu olhar, sempre atento ao detalhe!

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  15. Sara,
    O radical só faz sentido quando nos sentimos fechados numa espécie de quadrado e disso procuramos tirar todo o partido. :)
    O voo de certos olhares está muito acima desse limite...

    Beijo :)

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  16. Como disse no dia 17, em Moledo / Caminha não havia vento nenhum.
    Em compensação ( ? ), hoje aqui no Porto. à beira-mar, é insuportável o vento de tão frio que é...

    Um beijo.

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