sábado, 20 de novembro de 2010

Entardecer

O Norte já anda frio e cinzento e este brevíssimo “intervalo dourado” por terras algarvias, apreciando o astro-rei na sua jornada descendente, soube mesmo bem. Ali perto, iam-se acendendo outros sóis, pequeninos e luminosos, a suprirem temporariamente a ausência daquele que, na sua missão inexorável, deve servir a muitos.



11 comentários:

  1. Cheguei a sentar-me nas dunas de São Jacinto à espera de que o astro rei acabasse por desaparecer num espectáculo de cores e formas que dificilmente olvidarei.

    ¡Acepto tu embrujo!

    Agora entendi aquele comentário teu, ao mencionar que acabavas de passar por ali e utilizar aquele transporte...

    Beijinhos desde a terra das flores...

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  2. Existe um pôr-do-sol que ainda não tive o prazer de ver de perto: no Pico Ruivo (a 1860m de altitude) na Madeira fala-se dum local privilegiado onde o espetáculo é impar e inolvidável. Nunca fiz essa excursão, mas não morro sem o fazer. Diz-se que é como tocar o céu.
    Quanto às tuas fotos, ou a máquina é muito boa (e vais dar-me a informação acerca dela) ou és tu que estás a ficar "au point"!!? Em matéria fotográfica, claro...
    Bjs

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  3. Sara,
    Todos precisamos de interregnos assim, com tempo para olharmos para nós e para o circundante...

    Beijo :)

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  4. Faz bem passar uns dias, um fim-de-semana, o que se desejar e for possível, fora do território do nosso quotidiano.

    Boa semana, Sara

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  5. Tiveste a sabedoria de inventar um paraíso para ti! Efémero? Não interessa, viveste-o intensamente enquanto durou! E que belo registo nos ofereceste:))

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  6. Claro que não deixarei de retribuir as tuas visitas.

    Boa noite, Sara

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  7. É sempre bom respirarmos outras atmosferas.
    Boa semana para si, Sara!

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  8. Olha a minha ria, olha o prédio amarelo da Ciência, olha um dos cantos da minha vida...
    São os teus passos onde tantas vezes estiveram os meus, os teus olhos onde os meus se encantaram...
    ~CC~

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  9. Boa onda essa de ver o Rei astro viajar até ao "outro lado" do dia. É a velha questão do nascer e morrer a que chamamos naturalmente o "ciclo da vida"...

    Bom, antes que me espalhe ao comprido neste sofá, vou ao que me interessa: as fantásticas imagens deste post lembram-me um nascer e um ocaso que me ficaram impressos na memoria para todo o eterno (se é que isso existe, claro)... e se o "nascer" foi observado uma única vez do alto dos 1415 m (ou 1416, para os mais puristas) das antenas da Serra do Marão (a sexta maior elevação de Portugal Continental, com 689 m de proeminência topográfica, diz a Wikipédia...), onde o mar foi, de uma forma sublime, substituído por ondas de nuvens brancas que se precipitavam pelas encostas abaixo ... o ocaso foi observado vezes sem conta no paraíso que foi para mim a infância livre e despreocupada da tropical S. Tomé e Príncipe. Nem há (nem quero tentar...) palavras para o descrever.

    Umas vez mais, parabéns pelo "Etnografia de circunstância(s)". Um blogue a seguir (mesmo quando se tiver pouco tempo para participar...)

    Abraço.

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  10. É um conjunto duplamente dourado: na cor e na harmonia. Apetece fazer silêncio e contemplar.

    Bem 'visto' :)

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