quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Do sentido

Podia ser perfeitamente verdade que não há um sentido profundo nas coisas (...), que "o mundo" é apenas confusão, um escombro e um sonho, mas não seria um embuste supremo fazer com que esta ausência de sentido parecesse constituir a própria essência do nosso ser?

Iris Murdoch, A Máquina do Amor Sagrado e Profano

2 comentários:

  1. Não só um "embuste supremo", como um tremendo risco... Quando a "ausência de sentido" se instala, esvazia-se a "essência do ser". E esse é um percurso a evitar...

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  2. Talvez porque a "essência" seja em muito constituída pela "procura". Para que não nos transformemos em Sísifos...

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